Des-envolver
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Quem quer viver pra sempre?
A eternidade. Um traço evolutivo que permanece no nosso ser desde quando a sociedade era reduzida e a necessidade de dominar a natureza era garantia de sobrevivência.
A gente carrega essa história e vê nos filhos uma maneira, ainda que fora da consciência, de garantir a continuidade do nosso modo de pensar, agir e sentir.
Planejamos em cada detalhe a idéia de uma vida feliz. Transmitir nossos valores às crianças é muito importante. Abraçamos o entendimento de que eles são copos vazios a serem preenchidos por nós.
Quando dizem, em inglês, que uma família está esperando um bebê to expect é o verbo que remete à capacidade - tão natural - de criar expectativa à respeito da vida que geramos.
Então é tempo de crescer e ver crescer. Vemos em pouco tempo despertar em nós a realidade particular do indivíduo. Ele começa a se mostrar primeiro no choro, depois na palavra. Misturamos encantamento e irritação em fração de segundos. Claro, nos irritamos muito! Nosso plano de continuidade parece um fiasco.
Ao mesmo tempo os olhos brilham ao ver tanta vida. Nada nos prepara para esse nível de descobertas que é acompanhar o des-envolver de um ser humano único.
Sem perceber abrimos mão da necessidade de imputar a eles nossos modos tendo clareza que a nossa própria individualidade é que nos guiou até aqui. A nossa história é importante, a honraremos sempre como meio de percebemos nosso lugar no mundo sem deixar de olhar pra frente. Agora, impedir que a história dele seja contada e vivida a sua própria maneira não faz mais parte da expectativa. Estamos diante do inquestionável. Que a nossa linhagem muito além de se perpetuar vai evoluir na sua máxima potência!
p.s.: desenvolver :
tirar o envolvimento.
Alçar vôos sem a intervenção dos pais
A eternidade. Um traço evolutivo que permanece no nosso ser desde quando a sociedade era reduzida e a necessidade de dominar a natureza era garantia de sobrevivência.
A gente carrega essa história e vê nos filhos uma maneira, ainda que fora da consciência, de garantir a continuidade do nosso modo de pensar, agir e sentir.
Planejamos em cada detalhe a idéia de uma vida feliz. Transmitir nossos valores às crianças é muito importante. Abraçamos o entendimento de que eles são copos vazios a serem preenchidos por nós.
Quando dizem, em inglês, que uma família está esperando um bebê to expect é o verbo que remete à capacidade - tão natural - de criar expectativa à respeito da vida que geramos.
Então é tempo de crescer e ver crescer. Vemos em pouco tempo despertar em nós a realidade particular do indivíduo. Ele começa a se mostrar primeiro no choro, depois na palavra. Misturamos encantamento e irritação em fração de segundos. Claro, nos irritamos muito! Nosso plano de continuidade parece um fiasco.
Ao mesmo tempo os olhos brilham ao ver tanta vida. Nada nos prepara para esse nível de descobertas que é acompanhar o des-envolver de um ser humano único.
Sem perceber abrimos mão da necessidade de imputar a eles nossos modos tendo clareza que a nossa própria individualidade é que nos guiou até aqui. A nossa história é importante, a honraremos sempre como meio de percebemos nosso lugar no mundo sem deixar de olhar pra frente. Agora, impedir que a história dele seja contada e vivida a sua própria maneira não faz mais parte da expectativa. Estamos diante do inquestionável. Que a nossa linhagem muito além de se perpetuar vai evoluir na sua máxima potência!
p.s.: desenvolver :
tirar o envolvimento.
Alçar vôos sem a intervenção dos pais