Coragem
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O que é coragem?
Seria o oposto do medo?
Eu acho o Nicolas uma criança bem destemida: sobe em árvores, escala tudo quanto é coisa, toca o terror na bicicleta, etc...Mas quem o conhece sabe do quanto ele tem medo de piscina. Aliás, tinha. :)
No início desse ano, nós o matriculamos na natação. Confesso que não foi fácil. Nas 2 primeiras aulas ele chorou. Sofreu bullying (sim, as crianças de 4 anos que fazem natação desde que são bebês ficaram tirando onda com ele por ele estar com medo). Conversamos com ele e explicamos o quanto era importante para ele aprender a nadar, para ele ter segurança, não ficar isolado quando os amigos vão pra piscina, etc. Mas não adiantava, ele não queria ir mais na natação.
Então fiz um acordo com ele: "Filho, se hoje vc não gostar da aula, o papai vai te tirar e esperar um pouco mais até vc achar que está pronto, ok?"
E lá fomos nós para a 3a. aula. Eu com o coração apertado e em dúvida se deveria insistir, mas querendo mostrar para ele que eu confiava e acreditava que ele era capaz. Chegando lá, surpresa: Mudaram a professora. Pensei comigo: "Agora já era..."
Mas não, tive uma agradável surpresa: A Larissa, a nova professora, com muita empatia e sabedoria o acolheu. Era apenas ele nessa aula. Ele se sentiu confiante e a cada dia a coragem foi aumentando e com ela veio a alegria de encarar e vencer seu medo. A partir desse dia, a natação virou mais um momento de brincar, de estravazar a potência que esse corpinho de quase 5 anos tem.
E eu, desde esse dia, percebi ,verdadeiramente, que coragem não é o oposto do medo. É ir, mesmo com medo!
Seria o oposto do medo?
Eu acho o Nicolas uma criança bem destemida: sobe em árvores, escala tudo quanto é coisa, toca o terror na bicicleta, etc...Mas quem o conhece sabe do quanto ele tem medo de piscina. Aliás, tinha. :)
No início desse ano, nós o matriculamos na natação. Confesso que não foi fácil. Nas 2 primeiras aulas ele chorou. Sofreu bullying (sim, as crianças de 4 anos que fazem natação desde que são bebês ficaram tirando onda com ele por ele estar com medo). Conversamos com ele e explicamos o quanto era importante para ele aprender a nadar, para ele ter segurança, não ficar isolado quando os amigos vão pra piscina, etc. Mas não adiantava, ele não queria ir mais na natação.
Então fiz um acordo com ele: "Filho, se hoje vc não gostar da aula, o papai vai te tirar e esperar um pouco mais até vc achar que está pronto, ok?"
E lá fomos nós para a 3a. aula. Eu com o coração apertado e em dúvida se deveria insistir, mas querendo mostrar para ele que eu confiava e acreditava que ele era capaz. Chegando lá, surpresa: Mudaram a professora. Pensei comigo: "Agora já era..."
Mas não, tive uma agradável surpresa: A Larissa, a nova professora, com muita empatia e sabedoria o acolheu. Era apenas ele nessa aula. Ele se sentiu confiante e a cada dia a coragem foi aumentando e com ela veio a alegria de encarar e vencer seu medo. A partir desse dia, a natação virou mais um momento de brincar, de estravazar a potência que esse corpinho de quase 5 anos tem.
E eu, desde esse dia, percebi ,verdadeiramente, que coragem não é o oposto do medo. É ir, mesmo com medo!